da noite/morte
do último encontro
em hiroxima
penso hoje, depois de tantos filmes,
vejo hoje, depois de tanta imagem
as faces, as ruínas
as feras que ainda existem
e os bares, novamente, os bares
e os lares, tragicamente, os lares.
............................................................
um filme, uma vida.
comovente; o orgasmo
reprimido desde antanho
gozou com a morte.
a morte de tudo, menos da memória
- tipo conhaque dreher,
de pai para filho, sempre.
aqui estamos, enola gay,
com um brinde salutar:
- a sua mãe é uma santa.
povoou mistérios, mas decifrá-los,
quem há-de?
do pau oco - antes que eu me esqueça,
enola gay é a puta que o pariu!
talvez a doce virgem maria.
enola gay
the end
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